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TOYOTA RAV4: Prazer sem culpa

Hoje em dia, o SUV está rapidamente a tornar-se o formato preferido dos consumidores para se moverem. Ligeiramente maiores que uma berlina, têm mais espaço para os ocupantes, bem como a modularidade de uma carrinha. Mas as suas dimensões e aparência robusta levaram a que alguns potenciais clientes os apontassem como barulhentos e gastadores, precisamente o oposto do necessário numa era mais ecológica. Na verdade, esta aparência é enganadora, pois a maioria dos SUVs no mercado usam as mesmas plataformas técnicas dos automóveis convencionais e são apenas ligeiramente mais pesados e menos aerodinamicamente eficientes, sem grande prejuízo para os consumos. A Toyota vai mais longe no desejo de fazer com que o SUV seja visto como o automóvel do futuro, tão ecológico como confortável. Ao mesmo tempo, está a responder às preferências do público. Embora a Europa tenha preferido carros deste tipo a gasóleo durante muitos anos, o RAV4 preferido dos europeus já era a versão híbrida, que era o escolhido por 85 por cento dos clientes do veículo japonês. Por isso, a Toyota resolveu eliminar a versão diesel e apostar apenas no motor híbrido para o mercado europeu. Mais tarde vai estar disponível um motor a gasolina, mas não será apropriado para o mercado português. Tal como na geração anterior, combina um motor a gasolina de 2,5 litros com um motor elétrico, mas com a potência total combinada a subir dos 197 para os 218 cv. Mesmo com a subida de potência, a Toyota espera conseguir um consumo médio de 4,5 litros aos 100 km, um valor suficientemente reduzido tendo em conta que não é um híbrido ‘plug-in’. Enquanto a versão base tem tração dianteira, a plataforma TNGA também permite a instalação de um sistema de quatro rodas motrizes elétrico, sem a necessidade de um semi-eixo para levar potência às rodas traseiras. Em vez disso, o eixo traseiro tem o seu próprio motor-gerador, que garante potência total ligeiramente superior, de 222 cv. Este sistema inteligente gere automaticamente a tração nas quatro rodas, oscilando entre 100 por cento tudo à frente e um máximo de 80 por cento para trás, conforme as condições da estrada. Os consumos para a versão de tração integral serão quase idênticos aos da versão de tração dianteira. São poucos os condutores que levam automóveis como o Toyota RAV4 para fora de estrada, mas ainda assim houve alguma preocupação da marca em respeitar a sua tradição em veículos capazes de funcionar em terrenos difíceis. Assim, a Toyota conseguiu ampliar a distância ao solo em 15 mm, sem perda de estabilidade em estrada, depois de ter aumentado a distância entre eixos em 30 mm, para 2,69 metros. O RAV4 também está equipado com jantes de grandes dimensões (mínimo de 17 polegadas) e pneus preparados para tração em todo o tipo de piso, incluindo terra. Neste tipo de pista, beneficia do sistema ‘Trail Mode’ para gerir automaticamente a força enviada para as rodas motrizes. Outra vantagem do aumento da distância entre eixos é que permite à Toyota melhorar o espaço para os ocupantes e para a bagageira. As dimensões exteriores são praticamente as mesmas em relação à geração anterior, mas o habitáculo ficou muito mais confortável. Por exemplo, o condutor fica com as pernas mais baixas, ganhando uma maior amplitude de ajuste do volante. Também vai necessitar de virar menos a cabeça para controlar o trânsito, pois o RAV4 estreia um novo espelho retrovisor digital, que transmite para um ecrã imagens captadas por uma câmara. Os ocupantes dos bancos traseiros podem ficar agora melhor posicionados nos ombros e nos pés, e o acesso ao interior também é facilitado pelo maior ângulo de abertura das portas. Conforme as versões, os ocupantes poderão contar com uma grande variedade de equipamento de conforto e segurança, incluindo carregamento do telemóvel sem fios, sistema de chamada de emergência, faróis LED (com ou sem projetor) e portão elétrico para a bagageira, que tem 580 litros de capacidade, mais 79 litros que a geração anterior.

 
 

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