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Índia quer ter apenas carros elétricos em 2030

A Índia vai ser o próximo país que se vai dedicar a sério ao desenvolvimento de automóveis elétricos, apontando 2030 como o ano em que quer deixar para trás o motor de combustão. Para o governo indiano, substituir os carros a gasolina por elétricos é uma questão de saúde pública, pois a capital do país, Deli, tem níveis de poluição atmosférica 13 vezes superiores ao recomendado pela Organização Mundial de Saúde, e problemas de saúde relacionados com a poluição do ar consomem três por cento do Orçamento de Estado. No campo automóvel, as indústrias locais vão ter que começar a trabalhar o mais depressa possível em nova tecnologia. Das marcas indianas, apenas a Mahindra produz um carro elétrico para consumo local, o e2o Plus de quatro lugares (que substitui o e2o de dois lugares), desenvolvido pela sua subsidiária Reva, enquanto a BMW importa o i8. Das marcas locais, a Tata Motors é proprietária da Jaguar Land Rover, que já tem esta tecnologia desenvolvida no protótipo Jaguar i-Pace. A Maruti Suzuki, a marca que mais vende na Índia, não tem um modelo elétrico, enquanto a Hyundai e Nissan não vendem o IONIQ e o LEAF neste país. Implantar esta medida nas cidades grandes até 2030 não será um problema. O Euro 6 já vai ser obrigatório em 2020, e já existem limites de cilindrada para motores Diesel nalgumas cidades, pelo que o público está consciente dos esforços para reduzir o impacto poluente dos transportes pessoais. Nas zonas rurais, no entanto, o público ainda prefere motores Diesel, devido à sua autonomia, que são montados em plataformas automóveis simplificadas e fáceis de reparar.

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