Uma pequena revolução na eletrónica vai facilitar a evolução da inteligência artificial que vai ser usada para guiar os carros autónomos. Os microchips foram ficando cada vez mais pequenos com o passar dos anos, mas ultimamente esta evolução tem estado estagnada, o que representava um obstáculo para a evolução de sistemas de inteligência artificial.
Mas agora a IBM encontrou a solução... A tecnologia atual permite criar microchips bastante pequenos, com transístores de 7 a 10 nm, mas já atingiu o limite de miniaturização para poder manter um circuito. O que a IBM fez foi mudar a estrutura dos transístores e reduzindo o seu tamanho para 5 nm, o que na prática deixa espaço para obter mais poder computacional, montados em cima uns dos outros. A IBM espera poder colocar 30 mil milhões de transístores numa placa do tamanho de uma unha, efetivamente ganhando 40 por cento de poder de computação com uma redução de 75 por cento nos gastos de energia. Para um carro autónomo, isto significa que vai ser possível gerir mais informação e com maior velocidade, permitindo à inteligência artificial tomar decisões com maior rapidez e levando em conta uma quantidade maior de dados. Isto vai ser importante para salvaguardar a integridade física dos utilizadores do automóvel.
