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AO VOLANTE

AO VOLANTE

VW e-GOLF & GOLF GTE

O racional e o emotivo

Existem duas formas de transformar energia elétrica em potência na estrada. Primeiro, as marcas automóveis começaram por acoplar baterias e motores elétricos aos motores de combustão tradicionais, mais recentemente já conseguiram fazer com que um motor elétrico, sozinho, seja uma alternativa prática para um condutor normal.

A Volkswagen fornece ambas no novo Golf, uma apelando ao lado racional do ser humano, outra ao lado mais emocional, com o e-Golf e o Golf GTE, respetivamente.

e-GOLF: O RACIONAL...

Com a recente renovação da gama do Volkswagen Golf, modelo best-seller da marca de Wolfsburg, faltava estender o pacote de novidades aos modelos paralelos do popular automóvel alemão. Um desses modelos é a versão elétrica do Golf, conhecida como e-Golf, com as alterações a irem além da estética e do reforço de equipamento. Em particular, a nova geração torna-se muito mais interessante para ser utilizada normalmente por um automobilista, com uma autonomia reforçada e melhores performances.

Para começar, a Volkswagen melhorou a capacidade de armazenamento das células da bateria de iões de lítio, sem necessitar de aumentar o tamanho das mesmas; agora, consegue acumular 35,8 kWh de energia, contra 24,2 kWh do modelo anterior, um aumento de quase 50 por cento. Isto significa que a VW ficou com margem de manobra para melhorar as performances do motor elétrico, com a potência a subir dos 85 para os 100 kW, ou seja, o equivalente a subir de 115 para os 136 cv. O binário máximo também sobe, dos 270 para os 290 Nm, que está disponível imediatamente em aceleração, como é habitual nos motores elétricos. E tudo isto, sem qualquer emissão poluente produzida pela condução.

Na prática, isto traduz-se numa aceleração dos 0 aos 100 km/h que agora fica abaixo dos 10 segundos. A velocidade máxima continua limitada, a 150 km/h, para não desperdiçar muita energia, mas o consumo não se alterou e continua em 12,7 kWh a cada 100 km. Como a bateria tem mais capacidade de carga, isto traduz-se numa franca melhoria da autonomia, que em circuito fechado controlado sobe dos 190 para os 300 km. Isto torna o e-Golf muito mais prático para utilização normal, sendo fácil atingir os 200 km de autonomia no mundo real, com a ajuda do modo Eco.

A VW também melhorou o tempo de carregamento da bateria: em casa, necessita de pouco mais de 13 horas para um carregamento a 80%, mas uma estação de carregamento reduz este tempo para 4h15m e o sistema CCS (carregamento combinado), de 40 kW, reduz ainda mais este tempo, para apenas 45 minutos.

A tudo isto somam-se as vantagens na aquisição, como os 2.250 euros de incentivo do Estado, e as vantagens a nível fiscal pela utilização de um carro elétrico, às quais a Volkswagen acrescenta uma garantia de 10 anos para a utilização da bateria, mais dois anos que na geração anterior do e-Golf. Ou seja, na prática, a bateria vai ter uma vida que poderá ser superior à vida natural do carro.

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FICHA TÉCNICA

e-Golf
 

Motor elétrico    

136 cv, bateria de iões 
de lítio, 35,8 kWh

Tração              

Dianteira, caixa de variação contínua
Suspensão    

McPherson à frente, 
eixo de torção atrás
Autonomia    

200 a 300 km
Consumo    

12,7 kWh
PREÇO
e-Golf    40.462 €

Golf GTE


Motor    

4 cilindros, 1395 cc, 16 v., híbrido
Potência    

150 cv/5000 rpm (total: 204 cv)
Motor elétrico    

102 cv, bateria de iões de lítio 
Tração    

Dianteira, caixa auto. de 6 vel.
Suspensão    

Triângulos duplos à frente,       eixo de torção atrás
Autonomia    

45 a 50 km elétrica
Consumo    

1,8 l/100 km
Emissões CO2    

40 g/km
PREÇO
Golf GTE    44.690 €

GOLF GTE: O EMOTIVO...

Enquanto o Volkswagen e-Golf promete uma vida livre do pecado da poluição, sem o ruído de um motor de combustão, e onde a preocupação é fazer o máximo número de quilómetros com um andamento controlado, o Golf GTE promete fazer… quase a mesma coisa: também gera pouca poluição, não é muito barulhento e pode fazer muitos quilómetros, mas este carro não deixa ninguém controlar os seus sentimentos! Este é um automóvel que apela ao uso da adrenalina, com um temperamento desportivo comparável ao do Golf GTI.

Mecanicamente, o novo VW Golf GTE não é muito diferente do antigo. Na sua base mantém-se o motor 1.4 TFSI, com injeção direta e turbo, debitando 150 cv, e que é combinado com um motor elétrico que debita 102 cv, pelo que o conjunto do sistema híbrido consegue atingir os 204 cv (cada um dos motores atinge o seu topo em pontos diferentes, razão porque a potência não é uma soma dos dois máximos). A bateria é mais eficiente, permitindo ao Golf GTE funcionar exclusivamente com o motor elétrico durante um máximo de 50 km, ou 45 com um ritmo de condução normal. E como o GTE é um híbrido plug-in, o consumo de gasolina pode ser extremamente reduzido quando comparado a outros modelos desportivos semelhantes, ficando abaixo dos 2 litros de média por cada 100 km percorridos.

Em utilização normal, o Golf GTE tem um arranque que, nos primeiros segundos, é comparável ao do Golf GTI, com o motor elétrico a assegurar uma aceleração instantânea. A um nível de performances mais elevado, o GTI consegue ser mais rápido, mas mesmo assim o GTE não deixa de impressionar pelos 7,6 segundos que demora a atingir os 100 km/h, contra 6,2 do mais potente GTI. Com estas caraterísticas, o VW Golf GTE serve perfeitamente como veículo para uso desportivo ocasional.

Numa utilização normal, não é preciso estar muito preocupado com a velocidade. Em vez disso, o próprio GTE ajuda muito o condutor a manter um nível de consumos baixos, com vários modos de funcionamento... O e-mode é aquilo que aparenta, um modo puramente elétrico, com utilização limitada, mas preferível para arranques; passando para o modo Hybrid, o Golf liga o motor turbo, passando as duas unidades a trabalhar em conjunto para atingir a melhor eficiência possível; já no modo GTE, o foco passa da eficiência para a velocidade, e é melhor para o comportamento desportivo.

Tal como no e-Golf, o VW Golf GTE recebe igualmente as alterações estéticas do restante da gama, com destaque para o novo desenho do para-choques e para os grupos óticos em LED. A grelha do radiador também é específica, neste caso enfatizando a identificação GTE.

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